quinta-feira, 14 de abril de 2011

Estudo feito pelo ETHOS e IBOPE em 2010

Um estudo feito pelo ETHOS e IBOPE em 2010, dá destaque para o incentivo da Lei Jovem Aprendiz no nosso país.

Estudo pioneiro e único no país, o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas vem identificando o perfil dos funcionários e dirigentes das maiores corporações que atuam no país. O estudo foi realizado pelo Instituto Ethos e pelo Ibope por meio de um questionário enviado a 500 empresas.
Destaque para a Lei do Aprendiz – Na edição 2010, a aprendizagem mereceu estudo mais aprofundado, contendo informações sobre perfil, raça, gênero, escolaridade dos aprendizes e os desafios das empresas no cumprimento da legislação.

Das corporações pesquisadas, 93% responderam que contratam aprendizes, porém 43% afirmam que estão abaixo da cota mínima estabelecida, de 5%. Mesmo assim, 70% afirmaram não ter dificuldade para cumprir a Lei do Aprendiz e ainda 56% das mesmas, possuem uma política de efetivação dos jovens ao término do contrato de aprendizagem.
Aqueles que responderam enfrentar dificuldades, apontaram como principais empecilhos a falta de qualificação dos aprendizes, falta de vagas suficientes nas instituições formadoras, ausências de escolas preparatórias, a baixa oferta de capacitação pelo Sistema S (Senai, Sesi, Senac, SESC, Senar e Senat, entre outras entidades) em determinadas regiões, além da dificuldade na contratação de jovens abaixo dos 18 anos.

Interessante observar que o perfil dos aprendizes que estão na empresa, 63% são homens e 37% mulheres, em sua maioria brancos (63,7%) e negros (35,6%). A faixa etária predominante é de 17 a 19 anos (57,6%) seguido por 14 a 16 anos (28,8%).

Cerca de 72% dos jovens em sua maioria estão cursando o Ensino Médio, o que reforça a importância da Lei do Aprendiz como uma estratégia de reduzir os índices de evasão escolar. Segundo a PNAD/IBGE de 2008, a taxa de conclusão do Ensino Médio aos 19 anos é de apenas 47,1% no país.
Ainda na visão dos presidentes das empresas, 72% deles acreditam que a proporção de aprendizes em suas empresas está adequada e 41% atribuem a baixa contratação pela falta de conhecimento ou experiência da empresa para lidar com o assunto.





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